domingo, 23 de dezembro de 2012

Disforme

Ainda que você fosse uma energia disforme eu iria querer você por perto. 
Ainda que o horizonte não nos olhe isso não nos tira o desejo de olhá-lo.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Leitura da Imagem




Muito distante dos padrões existentes que a mídia impõem sobre o que é admirável, sobre quais quesitos e objetivos precisam ser alcançados para que uma pessoa comum passe daquele ser que dorme no coletivo para um formador de opinião está este cidadão que nem quer formar a opinião de ninguém.
Capaz de transformar armas em aviões na favela pondo de lado seus próprios interesses ou observando e denunciando a conduta da polícia está essa pessoa que fala pouco de sua vida pessoal talvez por julgar que a vida da comunidade é muito mais importante que a sua.
Este fotógrafo que enxerga tanto por traz de sua lente demonstra que tem tanto mais dentro de si, um vasto universo de ideais e sentimentos que brilha pelas suas janelas castanhas.
Esse garoto que tem o tênis furado, passa quase a semana toda com a mesma roupa e duvido que guarde dinheiro no colchão, torna-se homem quando fala, ensina, questiona, reclama,  argumenta e volta a ser um menino quando contesta o fato de ter que ter postura de professor em um ônibus lotado de crianças tendo que prezar pela ordem. Tal qual criança que precisa comer seus legumes ele faz o que precisa ser feito mesmo que não queira fazê-lo, tornando-se novamente o adulto que realmente é.
É muito clara a sua alegria quando põem em prática seus planos, não para passar adiante um conteúdo pedagógico, mas principalmente por levar pessoas a terem uma visão mais ampla do mundo, a terem um olhar diferente sobre a vida, proporcionando às suas crianças coisas que ele próprio não teve acesso na infância, dano uma coloração mais quente à vida.
Por tudo que eu disse Leo, “faz esse favor aê”, não muda nunca não...


sexta-feira, 28 de setembro de 2012

O Mestre no Armazém

O Mestre João Roberto Rípper ministrando sua aula e sendo visto pela maravilhosa lente do aluno Anderson Barba.
Ontem talvez tenha sido o melhor dia de aula no Armazém 6, pelo menos foi até agora.
Não desmerecendo os professores que mandam muito bem mas eu acredito que até eles concordem comigo.
Ontem fomos presenteados com uma tarde em companhia do mestre, o fotógrafo, humanista e professor, o senhor João Roberto Rípper.
Fomos agraciados com sua experiência, seu vasto conhecimento e seu trabalho. Uma biografia cheia não só de maravilhosas fotos mas principalmente de emoções.  
"Quando contamos várias vezes a mesma história de um meio, ela se torna a única história daquele meio. Porém não existe em um meio uma só verdade."
Palavras do mestre, que nos emocionou com suas andanças pelo Brasil e América do Sul.
Ele viu e eternizou conflitos, fome, doenças e escravidão com a mesma carga de emoção e responsabilidade que mostrou o amor, a alegria e a solidariedade, fazendo brotar lágrimas com sua arte em preto e branco.
Um olhar único capaz de enxergar na cena mais simples do cotidiano uma imagem que merece ser guardada para as próximas gerações.
Um profissional simples mas com uma visão bem complexa do mundo do qual faz questão de fazer parte e não somente tomar conhecimento de que existe. Um professor como poucos que tem o compromisso de passar a diante seu vasto conhecimento, já sendo possível ver nitidamente no trabalho do fotógrafo e também professor Leo Lima sua influência.
Não há palavras para expressar a alegria e o orgulho de poder assistir uma aula com o Professor João Roberto Rípper.
Que venham outras oportunidades, mestre, mais uma vez obrigada por dispor de seu precioso tempo para nos alegrar, emocionar, afligir e principalmente nos mostrar que as imagens são tão importantes quanto suas histórias e tudo que pode ser mudado com elas em prol de uma sociedade mais justa, de um mundo melhor.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Indignação

ESTE E-MAIL FOI ENVIADO À GERENCIA DA VIAÇÃO RUBANIL HOJE
From: lubrana100@hotmail.com
To: gerencia@rubanil.com.br
Subject: Insatisfação
Date: Wed, 26 Sep 2012 13:49:39


Boa tarde,

Gostaria de por meio desse e-mail mais uma vez demonstrar a minha insatisfação com o serviço prestado pelos funcionários dessa empresa.

Meu nome é Luciana e eu sou moradora de Bonsucesso e por fazer um curso no Cais do Porto, infelizmente sou obrigada a utilizar o serviço da Viação Rubanil.
Moro no *** da Rua Cardoso de Morais e tentei por vezes pegar o ônibus 350 (parador) no ponto em frente à Pizzaria Planalto e vinha observando que a demora era grande. Um dia, por acaso, notei que os ônibus desta linha viravam na Rua Francisca Haiden, consequentemente evitando três pontos do seu itinerário, em frente a Pizzaria Planalto, em frente a C&A e na própria Praça das Nações. Passei então a voltar pela Rua Cardoso de Morais e pegar o ônibus um ponto antes dessa rua. Vale observar que a maioria dos ônibus faz essa mudança de itinerário. Certa vez questionei a cobradora se o itinerário havia mudado e grosseiramente ela respondeu-me que "o fiscal estava ciente".
Pior do que receber uma resposta grosseira para uma pergunta pertinente foi o que aconteceu ontem.
Mais uma vez, fui para o ponto anterior à Rua Francisca Haiden e peguei o ônibus 350 (carro B37018), o cobrador já informou antes da curva que o ônibus viraria na Rua Francisca Haiden, então eu perguntei novamente se o itinerário havia mudado, este me respondeu que havia ocorrido "um acidente ali na frente", então eu contestei falando que sou moradora do local e que não havia ocorrido acidente nenhum no bairro naquele dia. Sentada naquele banco atrás do motorista notei também que este não parava nos pontos onde não havia passageiros a descer. Quando o ônibus passou em frente à Rodoviária Novo Rio (novamente sem parar e sem pegar passageiros) passei a roleta pois precisava descer próximo ao Armazém 6 (ponto da Polinter). Dei sinal, como de hábito no início do Armazém 8, porém o motorista manteve-se à esquerda. Chegando ao ponto onde eu precisava descer ele simplesmente parou e abriu a porta do ônibus. Havia transito e eu disse à ele que não havia a menor condição de descer ali, que ele precisaria encostar. Prontamente ele me respondeu que eu só iria descer no próximo ponto. Manteve-se à esqerda, só parando na Praça Mauá quando outros passageiros deram sinal. Neste meio tempo eu liguei para a polícia, e para o 1746 registrando uma reclamação (protocolo ônibus (SISO) e RIO - 2361978-5). Já que estava muito longe do ponto em que eu precisava descer fui até o ponto final fazer uma reclamação para o fiscal da linha,este me informou  que "já que ele não havia visto nada que era para eu ligar para o número que estava em cima da cabine."  (3452-9350). O carro chegou no ponto final do Passeio por volta das 14:10.
Este e-mail é para demonstrar a minha insatisfação pelo serviço prestado pela empresa, mas caso duvide da minha história observe o que eu já percebi. Normalmente os ônibus que não cumprem o itinerário andam mais vazios que os que fazem seu trabalho como deve ser. Acredito que por dar prejuízo à empresa talvez vocês tomem alguma providência. Fazendo um adendo, os ônibus da Viação Rubanil também não param no ponto do Armazém 6 fazendo o trajeto de volta (indo do Passeio para Irajá).

Este e-mail também é mais uma forma de formalizar a minha reclamação e deixar os representantes da empresa Viação Rubanil cientes dela uma vez que pretendo acionar a justiça por conta do descaso e do mau treinamento de forma generalizada dos funcionários da empresa Rubanil.


Att,
Luciana Braña

sábado, 22 de setembro de 2012

À Primeira Vista

Entardecer visto do alto do Morro da Providência - RJ

 Central do Brasil vista do Morro da Providência
Nossa aventura de quinta foi visitando um lugar de primeira. Subimos o Morro da Povidência e sendo a minha primeira vez, fui sem a menor idéia do que ia encontrar. Logo no início da subida me deparei com uma escada de pedra que com certeza está lá desde muito antes de eu nascer. E aos poucos fui junto com meu grupo formado pelo professor Paulo Barros, os alunos-moradores Lucas Medeiros e Oliver Barba além dos meus colegas Thaís Alvarenga e Vitor Madeira descobrindo escadas e ladeiras que a cada momento me mostravam um morro com aspectos singulares, a começar pela vista. Não é preciso subir muito para começar a ver a cidade e suas construções que em nossas cabeças nos remetem ao barulho das grandes cidades. É uma oportunida de ver as horas na Central do Brasil sem buzinadas ou de ver todo o caos e tumulto lá de baixo apreciando somente o que não podemos saborear apesar de muitos passarem por lá todos os dias.
Mas nem tudo são flores apesar delas também estarem presentes no morro. O morro, em tese pacificado pela UPP  segue numa outra guerra. A guerra do desenvolvimento e do fantasma da desocupação. Fantasma esse que já se tornou real para uma parte dos moradores. O som que nos acompanha lá em cima não é o das buzinas dos carros mas dos motores das máquinas, das britadeiras, do cimento sendo feito. As obras do teleférico estão a todo vapor, mesmo quando a tarde cai a impressão que se tem é que as obras vão romper o silêncio da noite por que nada impede o progresso. Progressso esse que para quem não está a par da situação leva a pensar que é realmente maravilhoso finalmente alguém olhar para o povo do morro e levar alguma melhoria para a vida dessas pessoas. Concordo que olhar para as pessoas do morro e levar para elas qualidade de vida é muito bom mas apesar dessa iniciativa aparentemente bondosa o que podemos perceber é um lobo grande e feio escondido embaixo dessa pele de cordeiro. O lobo feroz das remoções.
Obra do Teleférico da Providência. Mesmo com o cair da tarde nada pára.
Primeiro chegou a UPP e fez com que os marginais saíssem (ou se escondessem), depois vieram convenientemente as políticas públicas, que deveria servir para melhorar a vida dos menos favorecios mas o que acontece na verdade é uma política pública voltada para o capitalismo, visando o lucro dos empresários sem se importar com o povo.
Pessoas que passaram a vida inteira no morro da Providência, que dignamente trabalharam para terem um pouco mais de conforto hoje são enxotadas de lá como ratos de esgoto, como se sua história fosse menos importante do que tudo.
Dona Santina, 90 anos, 40 vividos na Providência
Enxotadas sim porque querem que saiam, mas não vejo nenhuma medida para que saiam dignamente, pois cada um pode vender o que é seu caso queira, mas por ser seu, que o dono estipule seu valor, ou se mesmo assim não quiser sair cabe aos interessados aceitarem esse fato. Não simplesmente estipular um valor irrisório que seja de uma indenização ou de um aluguel social e dizer: "É isso! Ou sai ou sai!"
Vejo pessoas como a dona Santina que do alto dos seus 90 anos, destes, 40 morando na Providência com a preocupação de  terem que desocupar suas casas. Quando perguntada sobre o que aconteceria caso fosse obrigada a sair de sua casa ela sem titubear respondeu: "Se eu tiver que sair daqui eu morro!"
E alguém acha que a iniciativa privada que está financiando senão todo mas a maior parte deste progresso está se importando com isso? Acho que essa é uma pergunta retórica. Não é preciso ter muito estudo ou ter uma inteligência acima da média para entender que a iniciativa privada enxerga o lucro que terá no futuro quando investe no presente, isso sem se importar com "que ovos" precisarão ser quebrados para fazer a sua omelete.
Com todo esse "progresso" acontecendo, será que esse caramanchão vai chegar a existir?






quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Nem tudo é Utopia no Armazém.



As aulas de Fotografia e Audiovisual acontecem todas as terças e quintas no horário da tarde e são ministradas pelos professores Leo Lima, Paulo Barros e Leo Miranda coordenados por Leon Diniz e Mariluci Nascimento.




A companhia EnsaioAberto está a todo vapor.

Você que passa apressado pela Av Rodrigues Alves no Cais do Porto, qual a primeira impressão que você tem? Um lugar escuro, ermo e poluído? É, essa pode ser a primera impressão que todos teem quando simplesmente passam por aqui, e é em cima dessa impressão superficial que nossos governantes se acham no direito de chegar e alterar tudo com a intenção de "revitalizar" essa região. Vale lembrar que "revitalizar" é reviver. Mas reviver o que? Se pararmos para observer, existe um imenso projeto que pulsa no Armazém 6, o "Armazém da Utopia". Aqui utilizando o espaço existe uma grande companhia de teatro chamada Ensaio Aberto cujo projeto atual é a montagem da peça, "Missa dos Quilombos" que será apresentada em Portugal.
Em uma outra parte neste mesmo armazém existe um outro projeto em andamento, um excelente curso de fotografia e edição de vídeo que está dando oportunidade a jovens que não teriam como pagar por um curso como este.

Feito um esboço do que existe aqui no Armazém 6 do Cais do Porto eu te pergunto: Este espaço está realmente morto ou precáriamente utilizado?
Foto de aluna já empregando as primeiras técnicas do curso
Estamos nos anos de pré Copa e pré Olimpíadas e o governo quer convencer à todos que precisamos arrumar a casa para recebermos nossos turistas, então todos os terrenos que são interessantes para esse projeto estão sendo tomados sem se importar com quem vive ou utiliza aquele espaço. Em tese nossos governantes não teriam que olhar por todos? Porém o que vem acontecendo é o descarte e a expulção do pobre e a implantação de áreas que serão voltadas aos turistas e pessoas de renda mais alta. É como um virus que vem se espalhando rápidamente pela Zona Portuária, "o virus do desenvolvimento." O desenvolvimento não é ruim, de forma nenhuma é questinável a intenção de querer melhorar, arrumar, limpar, trazer mais pessoas a usufruirem de um espaço público, o que é totalmente questionável e triste é o governo chegar em uma área onde já existem pessoas e projetos e tirar essas pessoas, desalocar esses projetos para que a dita "nata da socoiedade" venha ocupar. Em que eles são melhores que nós? Por que nós temos "abrir alas" para eles passarem?
"Nada deve parecer impossível de mudar." - Bertolt Brecht
Que venham as obras, a melhoria, a limpeza, a iluminação e tudo que há de melhor porque nós merecemos isso, nós queremos isso mas de maneira nenhuma podemos aceitar calados que outros tomem para si o que já tem dono, e o dono não sou só eu que escrevo ou você que lê, o dono é o povo. O mesmo povo que elege o governante que pretende exupulsá-lo de sua casa se isso for "em prol de um bem maior" como eu já ouvi argumentarem. Maior que o direito de morar? Maior que o direito de trabalhar ou estudar? Se formos olhar por números, quem está em maior quantidade, a burguesia ou o povo? E o que é um "bem maior"? Um evento de grande porte como a Copa ou a Olimpíada, que é verdade, é bonito, é alegre, trará turistas, trará esportistas, trará notoriedade para o país, mas que durará um mês cada um? Eu sei que existe um grande leque de negócios e possibilidades por trás desses na prática dois meses mas o que questionamos e que por que a população não pode simplesmente se inserida nesse projeto, por que o governo eleito por essa mesma população não os defende ou os protege ao invés de expulsá-los? E principalmente quando a intenção é movida pelo capitalismo selvagem da iniciativa privada, que almeja construir Shoppings Centers onde há um polo artístico e popular, por que o governo simplesmente se cala?
O  povo, a maioria da população, não sabe a força que tem. Ou não sabe como nem por onde começar. Nós precisamos nos unir, porque sozinhos não podemos nada mas unidos somos como uma cupinzama capaz de derrubar a maior das árvores.
E é por isso que estamos aqui, nos movendo, com o propósito de mostrar a população do resto da cidade que existimos e que a Zona Portuária não está morta, logo a palavra não é "revitalização" e sim "reestruturação", manter o que já existe melhorando o meio e dando oportunidade para que venham mais pessoas e não tirando uns para colocar outros.
Se ficarmos calados, qualquer um falará e decidirá por nós.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Apresentação de Rock autoral da Banda Algoz.
E na noite do último sábado o embalo da Banda Algoz foi na Mobile Drink em Maria da Graça.
Mais uma apresentação impecável pra sacudir a galera num espaço do qual se deve dar crédito por vários aspectos.
Quando subi a rua residencial próxima ao metrô, imaginei que seria mais um terraço adaptado, improvisado, qual foi a minha surpresa quando percebi que é uma garagem que dá um ar de mistério ao local. Nota-se que o espaço é decorado de maneira muito criativa por pessoas que amam o verdadeiro Rock. Percebe-se também que o espaço está ainda em desenvolvimento mas que já dá um clima aconchegante dentro de sua simplicidade. Posters e recortes de revistas enfeitam as paredes o que nos leva e relembrar os gigantes do passado e porque não ainda gigantes?
Existem dois ambientes, sendo o espaço reservado a apresentação da banda climtizado para o nosso conforto. Não satisfeito com tantos bons detalhes ainda servem um gostoso lanche com cachorro-quente, refrigerantes e bebidas a um preço justo.
Ah... Ia me esquecendo do principal... os equipamentos de audio dão recursos às bandas para proporcionarem um excelente show.
Por isso galera, quando se mencionar "Show na Mobile Drink" Não percam, e bandas, quando forem convidadas para tocar lá tenham a certeza de que vocês e seus fãs serão muito bem recebidos porque na Mobile Drink pauleira é só o som. Roqueiro que é roqueiro trata as pessoas com educação e respeito.
:)

10/09 - Feliz dia do gordo. Hããã???

Feliz o que? Então vamos lá, vamos comemorar com joelhos que doem (ou doerão), com sangue provávelmente bichado (provávelmente porque nem sempre é assim, mas a chance de vir a ser é do mesmo tamanho da gente), as roupas que não caem bem, as lojas que por maiores que sejamos insistem em fingir que não existimos, as pessoas que nao veem nossas vitórias (porque o gordo é inteligente e capaz como qualquer outra pessoa) e respondem com um tapinha nas costas e um "é... só falta ema
grecer!" Comemoremos também a falta de fôlego, a possibilidade de embolia pulmonar aumentada e a esteatose (gordura no fígado que pode progredir pra uma cirrose mesmo se você não consumir alcool nunca). Isso não é apologia a magreza, que cada um seja feliz como bem quiser e na maioria das vezes ser gordo NÃO é uma opção mas se eu tenho uma avenida larga por que eu vou comemorar por estar andando na beiradinha do abismo mesmo que as circunstância da vida me forcem a isso? Nós somos inteligentes, simpáticos, educados alegres e podemos nao ser nada disso, enfim, somos pessoas comuns com qualidades e defeitos, iguais a todos mas comemorar uma situação que me leva a crer que eu vou ter uma qualidade de vida inferior por ter um peso superior simplesmente porque posso sentar nos Mcs da vida e comer tudo sem remorso pois "não estou nem aí pro meu peso" (uma vez que comemoro o dia do gordo) é o fim da picada.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

´Por aí...

Gostar de alguém pelos motivos certos não significa que essa pessoa vai gostar de você pelos motivos errados...

domingo, 19 de agosto de 2012

Um olhar.

A nossa sociedade é um velho sovina que não olha pra traz. 

Por seus bolsos furados deixa cair toda a riqueza e sem olhar para traz não se dá conta disso.

No dia em que seus bolsos estiverem completamente vazios ele se dará conta do que perdeu mas será tarde demais..

Sofrimento.

Sofrimento é algo que não se quantifica pois cada um tem seu peso e sua medida para quantficar a dor.
Quando alguém lhe perguntar, limite-se a dizer: "Sofri muito ." pois muito pode ser para um criança, bater a cabeça no chão, para o apaixonado a perda do coração e ambos vão entender o seu sifrimento.

Verdade.

Ainda que eu sofra uma imensa dor, faça-me andar por um chão de brasas verdadeiro no lugar de um ilusória areia movediça.
Que sejam falsos apenas os anéis dos teus dedos e que tu sinta-se obrigado apenas a ser feliz.
Entenda que o teu valor está sob a tua pele e não na dobra dos teus dedos.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Impossível

Toda vez que vejo me arrepio de frio.
Toda vez que olho, vejo a presença da indiferença.
Toda vez que leio, enxergo a escrita eremita.
A minha escrita eremita.