sexta-feira, 31 de julho de 2009

Um Ponto Final.

Certa vez, há algum tempo, existiu uma fazenda isolada num lugar onde haviam muitos cavalos selvagens.
Um vaqueiro observava os animais soltos e ficava fascinado por eles.
Ele desejava capturar um, domá-lo, tê-lo por companheiro.
Tanto fez que um dia conseguiu capturar um jovem espécime.
Este era arredio, não se habituava à vida preso mas não conseguia fugir. Aos poucos foi aceitando sua nova condição sem nunca se acostumar à ela.
Com o tempo foi domado e tornou-se o companheiro do homem que o capturou. Todas as noites, quando o silêncio imperava na fazenda, o cavalo podia ouvir o som dos seus companheiros livres pelos arredores. Ele lembrava de como era e imaginava como seria se não tivesse sido capturado.
Era tratado afeição, tinha alimento, água, lugar pra dormir, mas nada disso lhe bastava. Posso arriscar em dizer que ele preferiria ter sua liberdade e lutar por todas essas coisas do que tê-las na prisão.
Um dia, quando a angústia era quase insuportável ele pode ver ao longe a sua Tropa em grande algazarra. Seu coração parecia que ia explodir. Ele correu para a cerca e tentou pular para o outro lado.
A cerca era alta e ele foi ao chão quebrando uma das patas.
Seu dono tentou cuidar dele mas sabia que nunca mais ele voltaria a ser o mesmo. O cavalo passou a mancar e sua tristeza era vizivelmente notada.
Passaram vários dias até que um ancião da fazenda se aproximou do rapaz e falou:
"Não vê? Precisa sacrificá-lo! Ele nunca mais será o que ele foi, mas pode ser livre se fizer isso. Um cavalo machucado só atrapalha."
O homem apenas ouviu e ficou a refletir.
No cair da tarde daquele dia ele pegou seu rifle e disse adeus ao seu companheiro.
Sabia que tinha que ser feito, então sem remorso, lhe devolveu a liberdade que um dia possuiu.
Quando foi se deitar, adormeceu ouvindo ao longe a mesma algazarra da tropa de seu amigo morto, e aí sonhou que com seu amigo correndo livre junto dos seus.
Foi a última vez que sonhou com ele...


Morrer, pode ser apenas o fim de uma etapa e o início de outra... Depende de como se olha...

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Um Café e duas passagens pra qualquer lugar :)

Estou sim... Vamos então, tome um café

Acompanha-me?


Mas claro!


Acompanha-me no café como na vida, assim digo vamos mundo afora romper horizontes, enfrentar os que vão contra nós, fugir de ursos polares simplesmente por sentir calor no frio Ártico, ou será Antártico? Porque nada na vida é mais prazeroso do que ter aventuras e ser herói do seu próprio ser.

Acabei de criar

Nossa, como eu te inspiro, ein?
Deve por no seu QUEM SOU EU, ficou lindo

Colocarei no Blog

Mas para ter sentido preciso por uma parte desse diálogo.

Pode por mas se usar meu nome mesmo, vão achar que você está a fim de mim, o risco é seu.

Pensei em você como amigo. Amores não nos acompanham em poemas, buscamos incessantemente por eles sem encontrá-los. Os melhores poemas são escritos entre amores platônicos


Uma professora de português já me disse isso uma vez
Eu sei que você pensa assim, eu não me incomodo, mas e os demais que lerem seu blog?

Só existem três pessoas para quem eu faria questão de explicar, e essas mesmas três pessoas me conhecem o suficiente pra não me julgar nem tirarem conclusões sobre o que não ouviram da minha boca.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Vitória X Fracasso

O coração pode estar quebrado no fim da partida mas não adianta pensar nisso agora.

O jogo começou... estamos nos primeiros minutos do primeiro tempo, a alegria toma conta de nós, fomos selecionados para essa partida... Somos os escolhidos e isso já é uma vitória.

Habitam dentro de nós a expectativa, o nervosismo e a disposição. Os torcedores gritam, as vezes nossos nomes mas independente disso, só a vibração do momento faz nossos corações darem pulos de alegria. Corremos atrás da bola como se a nossa vida dependesse disso. Com os olhos nos nossos adversários, queremos um jogo limpo, uma competição justa, e nos achamos capazes de vencer nessas condições, mas nem sempre isso ocorre.

Acontecem faltas no decorrer da partida, faltas nossas, faltas contra nós, mas estamos lá, dando o melhor de nós, querendo naquele momento a vitória mais que tudo. Termina o primeiro tempo com a indiferença do empate... O 0X0 nos corrói. O técnico orienta porque viu tudo de fora e acha que sabe tudo, que na prática é tudo tão fácil como em sua cabeça. Ouvimos como soldados prontos para uma nova batalha. recomeça o jogo. O adversário sabe das nossas falhas tanto quanto sabemos das deles. De rente, não fomos bons o suficiente pra evitar um gol. O coração parece que pára. Segundos intermináveis antes da ficha realmente cair. Tentamos tirar forças de onde não existe mais. A cada minuto que o tempo avança parece que nada irá mudar. De repente um pênalti a nosso favor, o céu se abre, nem tudo está perdido, O batedor chuta, O goleiro defende. O som da nossa torcida mais parece um foice nos cortando. O jogo segue, Terminamos derrotados nessa partida. Parece que nada mais importa, que tudo acabou. Quantos "ses" povoam nossos pensamentos, se tivesse passado, se tivesse chutado, se tivesse defendido. Mas de nada vale pensar nisso agora. Era pra ser assim porque não estávamos prontos pra essa vitória, mas quem se importa com isso? Queríamos a vitória e pronto! Mas na vida não é bem assim, nada é assim. Nos preparamos (ou não) para a vitória e por isso a desejamos, mas se ela não vem... O que fazer? A quem culpar?

São perguntas que na maioria das vezes nem resposta tem.

Pior do que não conseguir é a sensação de "quase ter conseguido". O "quase" é um problema muito sério.

O gosto doce da quase vitória se transformando no amargo fel do fracasso.

Aos que me vencem ou presenciam a minha derrota.

Mostrem-me as minhas falhas, ajudem-me a vencer da próxima vez mas nunca me digam que eu quase consegui. Limitem-se a deixar claro. Você perdeu, ponto.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Meio Termo...

Não sei se devo chorar ou se devo sorrir
Não estou lá e nem aqui
Canto vitória ou admito que perdi?
Estou certa ou errei?
Agi certo ou pequei?

domingo, 12 de julho de 2009

sábado, 11 de julho de 2009

De volta ao descampado

É... e aconteceu de novo...
Quando tu vai aprender?
Quando tu vai cair na real?
Qual cãozinho que cheira o vãozinho da porta esperando o dono chegar. E ele chega, faz um afago rápido e vai pro banho ou comer alguma coisa ou não fazer nada. Mas os seus 15 min de fama se foram. E você esta de volta à sua lua...

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Os dois lados

Carta do seu Inmigo
Por mim

Se te bato eu espero que você sofra para que assim ateste a minha vitória sobre as suas fraquezas. Não desejo a sua revolta nem a sua vingança, apenas o seu choro e o seu sofrimento.

Mas caso você não se manifeste, como vou saber que sentiu o meu golpe e o quão ele foi forte em sua vida? Se ninguém vê como vou saber se realmente aconteceu?

Então grite, chore e esperneie, volte-se contra o mundo porque só assim triunfarei diante de ti e dos demais. A sua vingança não é tão saborosa quanto perceber que sou mais forte que você, e o quanto posso contra você.

Sou aquele ri quando você cai, aquele que comemora cada amor não correspondido, cada pedido de emprego negado, sou aquele que se diverte quando está deprimido, então deprima-se cada vez mais e alimente o meu ego e o meu prazer.

Att,

Seu inimigo





Carta do seu melhor amigo
Por Paulo Max

Se te batem, Ele sara as suas feridas e te dá vitória. Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima.

Grite, mas grite pelo nome dele. Chore, mas chore aos pés dEle. Nao desanime com as dificuldades do mundo porque Ele venceu o mundo. Ele é mais forte do que toda a força humana e com Ele, nada e ninguém vai se voltar contra voce.

Ele é aquele que te levanta quando voce cai, aquele que é o maior amor que um ser humano pode ter. A vingaça dEle é a mais temível. Uma grande arma a seu favor e contra seus inimigos.

Att,

Deus. Seu melhor amigo.